Descubra a emoção de escalar montanhas no Paraná

Descubra a emoção de escalar montanhas no Paraná

O Parque Estadual Pico do Paraná abriga o pico mais alto do sul do país, com 1.877,39 metros acima do nível do mar. Com a Serra Ibitiraquire e montanhas circundando a área mais preservada da Mata Atlântica brasileira, o cenário atrai escaladores e aventureiros de todas as partes.

Os montanhistas que trilham a área descoberta pelo pesquisador alemão Reinhard Maack em 1940 podem avistar toda a cadeia de montanhas, bem como as baías de Paranaguá e Antonina, além de Curitiba e região.

A caminhada até o topo, a partir da entrada principal do parque em Campina Grande Sul, exige seis a dez horas de caminhada e um bom preparo físico, além de outras precauções. “Embora deslumbrante, o Pico Paraná é um local selvagem e uma alta montanha e deve ser explorado por visitantes com preparo para este tipo de ambiente ou que sejam guiados por pessoas experientes”, alerta o gerente do parque, Harvey F. Schlenker.

Para aqueles que têm pouca ou nenhuma experiência em turismo de montanha, a recomendação de Schlenker é procurar clubes de escalada e organizar passeios em grupo ou pedir indicações de um guia experiente. “Esses clubes sempre têm programação de atividades na montanha. Além de mais segurança, é a oportunidade de fazer um passeio com pessoas que têm grande conhecimento e informações interessantes sobre o local”, diz o gerente do parque.

Com quatro mil hectares, o Pico do Paraná fica entre os municípios de Antonina e Campina Grande do Sul. Sua área faz divisa com duas outras Unidades de Conservação estaduais. Ao Sul com o parque da Graciosa e ao Norte e com o parque Roberto Ribas Lange.

No coração deste ambiente exuberante e densamente florestado, vivem bugios, serelepes, pacas, ouriços, quatis, cutias e jaguatiricas que deixam pegadas por toda a floresta e podem ser observados à distância. São, ao todo, 71 espécies, muitas delas ameaçadas de extinção, como a onça-pintada e a suçuarana.

DICAS DE SEGURANÇA

  • Evite andar em grupo muito grande ou sozinho. Grupos menores são mais seguros e proveitosos.
  • Sempre ande com cuidado, evitando acidentes com animais selvagens ou insetos. Cobras, aranhas e lagartas podem provocar acidentes graves.
  • Avalie seu condicionamento físico antes de iniciar o passeio. Consulte as distâncias e os graus de dificuldade.
  • Escolha sempre as primeiras horas da manhã para iniciar o passeio.
  • Leve na mochila uma lanterna e pilhas reserva.
  • Tome cuidado com precipícios, cachoeiras e travessias de rios.
  • Sempre avise amigos ou familiares do seu destino e roteiro. Isso ajuda muito em caso de buscas e apoio.
  • Não destrua sinais ou outras marcações de trilhas. São fundamentais para a segurança dos visitantes.
  • Evite sair das trilhas principais para não correr o risco de se perder. Caso se perca, pare e aguarde socorro, pois procurar a saída pode levá-lo ainda mais longe.
  • Leve agasalho reserva, estojo de primeiros socorros, repelente, protetor solar, água e alimentos leves (barras de cereal, sanduíches naturais, sucos, frutas entre outras opções pessoais).
  • Não polua represas, rios e riachos com bronzeadores, protetores solares, sabonete ou xampu.
  • Não lave louça, talheres, roupas, entre outras coisas com detergentes.
  • Evite coletar plantas, pedras, artefatos arqueológicos.
  • Recolha o lixo, assim o local fica limpo para os próximos visitantes e não há danos ao meio ambiente e à fauna local.
  • Faça silêncio o maior tempo possível. Os ruídos afastam a fauna que você poderia observar.
  • Margens de rios e cursos de água são de preservação permanente, portanto conserve-as intactas.
  • Deixe no ambiente o que é da natureza do local: animais, flores, rochas, frutos e sementes. Para sua recordação, tire fotografias.
  • Não alimente os animais. Dieta de bicho não é igual a dos humanos.

Pico Paraná

Analista de Sistema por formação, empresário no ramo de equipamentos outdoor, expectador das belezas naturais na fauna e flora no Brasil e positivista pela Equidade numa sociedade relativista.

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